domingo, 25 de novembro de 2012

Premio Mérito Cultural 2012 "Dr. Edgar Franco"






                                  Premio
                      Mérito Cultural – 2012
                         “Dr. Edgar Franco”


A ALAMI - Academia de Letras, Artes e Música de Ituiutaba – e a Fundação Cultural de Ituiutaba outorgam no dia 13 de dezembro 2012, nas dependências da Biblioteca Municipal “Senador Camilo Chaves”, o Prêmio Mérito Cultural 2012 “Edgar Franco”.
Serão agraciadas personalidades e instituições que se destacaram em valiosos trabalhos sócio-culturais.
O evento faz parte da solenidade de encerramento das atividades da academia nesse ano de 2012.

O Prêmio Mérito Cultural “Dr. Edgar Franco”, foi criado pela ALAMI em parceria com a Fundação Cultural de Ituiutaba e tem como objetivo homenagear prestadores de relevantes serviços em favor da cultura,  do crescimento e da valorização social.  

Dr. Edgar Franco, nome que este ano enaltece ainda mais o Prêmio, é acadêmico da ALAMI, e que, mesmo   jovem, já tem uma valiosa biografia e vem enriquecendo o nome de Ituiutaba no Brasil e no exterior, através das suas atividades tanto como professor universitário, como artista multimídia.      
 






BREVE BIOGRAFIA:
EDGAR FRANCO – O CIBERPAJÉ

            Nascido a 20 de setembro de 1971, em Ituiutaba, Minas Gerais, a arte entrou cedo na vida de Edgar Franco. Aos 12 anos publicou sua primeira história em quadrinhos em um fanzine, desenvolvendo um amor constantemente renovado por esta forma de expressão. É acadêmico da ALAMI – ocupando a cadeira de número 46 (letras e artes), tendo recebido o Prêmio Mérito Cultural nos anos de 2010 e 2011.
            Graduou-se em arquitetura e urbanismo na Universidade de Brasília (UnB), onde iniciou suas pesquisas sobre a linguagem dos quadrinhos e suas conexões com a arquitetura. Anos depois o avanço dessa pesquisa veio resultar no livro “História em Quadrinhos e Arquitetura”, publicado pela editora Marca de Fantasia em 2004, e com sua segunda edição publicada em 2012, tornando-se livro de referência para pesquisadores dessa área.
            Em seu mestrado em Multimeios na Unicamp estudou as histórias em quadrinhos na Internet, batizando essa linguagem híbrida de quadrinhos e hipermídia de HQtrônicas (histórias em quadrinhos eletrônicas), pesquisa que serviu como base para o livro “HQtrônicas: Do Suporte Papel à Rede Internet” editado em 2004 pela parceria entre as editoras Annablume e a FAPESP – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, com sua segunda edição publicada em janeiro de 2008. Em 2010 organizou o livro “Poéticas Visuais e Processos de Criação” pela editora da UFG, obra que contou com a participação de alguns dos mais importantes pesquisadores e artistas da arte tecnologia brasileira como Eduardo Kac e Diana Domingues.
            Em 2006 concluiu o doutorado em Artes na Escola de Comunicações e Artes da USP. Foi professor dos cursos de Ciência da Computação, Turismo e Arquitetura e Urbanismo da PUC-MG - Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais/ Unidade Poços de Caldas -, durante 7 anos (2001-2008). Atualmente é docente adjunto III da FAV - Faculdade de Artes Visuais da UFG - Universidade Federal de Goiás, em Goiânia, onde também é Professor Permanente no Programa de Doutorado em Arte e Cultura Visual.
            Como pesquisador nas áreas de arte e tecnologia, transmídia, desenho e histórias em quadrinhos, possui dezenas de artigos publicados em livros e periódicos e tem apresentado suas pesquisas, há mais de vinte anos, em congressos como Intercom, Lusocom, Compós, Anpap e SBPC. Sua pesquisa de doutorado, “Perspectivas Pós-Humanas nas Ciberartes”, foi premiada no programa “Rumos Pesquisa Arte e Tecnologia 2003” do Centro Itaú Cultural em São Paulo. Como ilustrador, designer e cartunista possui centenas de páginas publicadas em revistas do Brasil e exterior como: Quadreca, Brasilian Heavy Metal, Nektar, Metal Pesado, Quark, Fêmea Feroz, Ervilha, Mandala, Mephisto (Alemanha), Dragon's Breath (Inglaterra), AH BD! (Romênia), La Bouche du Monde (França) além dos álbuns solo Agartha, Transessência e Elegia, publicados pela editora Marca de Fantasia, e de BioCyberDrama, em parceria com Mozart Couto, editado pela Opera Graphica. Seu trabalho como ilustrador envolve a criação de dezenas de capas de CDs e livros, para músicos, bandas e autores de países como Brasil, Portugal, França, Inglaterra, Alemanha, Suíça, Japão, Austrália, Estados Unidos, Turquia, entre outros.
            Em 2009 ganhou o “Troféu Bigorna”, premiação nacional concedida aos melhores das histórias em quadrinhos brasileiras. O trabalho premiado com o troféu foi a revista em quadrinhos “Artlectos e Pós-humanos Nº. 3” . Em 2010 um número especial da revista TOP! TOP!, dedicado à obra de Edgar Franco, incluindo entrevista e trabalhos do artista, foi selecionado pela curadoria do maior festival europeu da área de quadrinhos, o “Festival de Angouleme” na França, para concorrer ao prêmio de melhor publicação alternativa de quadrinhos.
            O trabalho de Franco como artista multimídia envolve também obras criadas para suportes hipermidiáticos, entre elas as HQtrônicas: Ariadne e o Labirinto Pós-Humano, que integrou a Mostra Sesc de Artes (SP/2005); NeoMaso Prometeu, menção honrosa no 13º Videobrasil - Festival Internacional de Arte Eletrônica (Sesc Pompéia/2001); O Mito Ômega - web arte envolvendo vida artificial e algoritmos evolutivos; e a instalação interativa Immobile Art que foi selecionada pela curadoria do MIS - Museu da Imagem e do Som de São Paulo para integrar o Festival Mobille Fest de 2009 e recebeu destaque na imprensa, incluindo matéria na Folha de São Paulo.
            Edgar Franco também é mentor do projeto musical Posthuman Tantra com o qual realiza performances cíbridas multimídia e que lançou em 2010 seu segundo CD oficial pela gravadora Suíça Legatus Records, tendo participado de coletâneas lançadas em países como Japão, França, Austrália, EUA, Brasil e Dinamarca. O Posthuman Tantra foi a primeira banda brasileira, e um das pioneiras no mundo, a utilizar efeitos computacionais de realidade aumentada em suas performances. A música do Posthuman Tantra tem recebido atenção de veículos da imprensa alternativa de todos os continentes, sendo que Franco já deu entrevistas para revistas e sites de países como Portugal, Itália, França, Rússia, Inglaterra, Japão, Estados Unidos, Colômbia, entre outros. As performances artísticas do Posthuman Tantra, caracterizadas por uma visualidade que remete à obra gráfica do artista, e envolvendo vídeos, ações teatrais, efeitos computacionais e de mágica eletrônica, têm sido apresentadas em diversos estados brasileiros em eventos importantes como o Festival de Performances Tubo de Ensaios/UnB, 11º Encontro Internacional de Arte e Tecnologia no Museu da República em Brasília, II FAM – Festival Internacional de Arte e Mídia (Anápolis), 10 Dimensões da Arte e Tecnologia (João Pessoa/PB), Goiânia Noise Festival e Woodgothic Festival (MG). As performances artísticas do Posthuman Tantra contam com a participação dos integrantes do Grupo de Pesquisa CRIA_CIBER – Criação e Ciberarte, coordenado por Edgar Franco na UFG e que envolve seus orientandos de pós-doutorado, doutorado, mestrado e iniciação científica.
            Durante seus 10 anos como professor do magistério superior, atividade que exerce com a mesma paixão que tem pela arte, foi homenageado por 11 vezes (incluindo algumas como patrono, paraninfo e nome de turma) e em todos os cursos nos quais lecionou.
            Em 2011 concluiu o pós-doutorado em Arte e Tecnociência no Programa de Pós-graduação em Arte da Universidade de Brasília. Desenvolveu a pesquisa “Aurora Pós-humana: Expansão de um Universo Artístico Ficcional Transmídia” junto ao o Laboratório de Pesquisa em Arte e Tecnociência da UnB, como bolsista do CNPq. Também em 2011, através de uma série de ações performáticas transmidiáticas, declarou-se Ciberpajé, identidade que assume desde então.



sábado, 10 de novembro de 2012

Escolha do melhor pseudônimo



 Concurso de Pseudônimos dos inscritos no
    VII Concurso Contos do Tijuco
             “Whisner Fraga”

Critérios:
Relação com o título – Originalidade - Criatividade – Fácil pronúncia – Singularidade – Beleza -


SELEÇÃO DOS MELHORES (JÁ FEITA A TRIAGEM)


01 – A consulta –
                Autor: Augusto Matraga

02 – Um dedo de razão e um gole de verdade –
                Autor: Zé Verbete

03 - Garrafa ao mar –
                Autor: Agonia e Êxtase

04 - O desencanto de Margarida Serval –
               Autor: Gian Bastiani

05 - O calígrafo da eternidade –
               Autor: Aristóbulo Solitude

06 - Serpentes na cara –
               Autor: Franca Delação

07 - A Taverna –
               Autor: Lucien Prosa

08 - O reino –
              Autor: Lua Rubra

09 - A sereia e os duendes  -
             Autor: Auriel dos Anjos

10 - O casamento –
            Autor: Edival Soureiro

11 - O cemitério do Dr Arnaldo –
           Autor: Anima Liberta

12 - O indecisão -   
           Autor: Anacolis Frandez

13 - Porta aberta –
           Autor: Lobo Santo
     
               VENCEDOR

               “Zé Verbete”

PREMIO:
Um exemplar do livro
MOENDA DE SILÊNCIOS
Autores:
Ronaldo Cagiano e
Whisner Fraga

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

palavras do mestre sobre o conto "o olho da rua"




No Compasso da Dureza

   Lygia Roncel ou Clarice Lispector? “O Olho da Rua” ou “A Hora da Estrela”?
            Leio um conto e parece que li um romance com tudo dentro, bem dentro, com um fantástico psicológico, parecendo ilógico, com o cruel do tormento de um momento.
            Das páginas no papel, de um espaço medido no blog, um conto brotado no comparar metafórico da violência grandecitadina, breve como um tiro, bruto como o cair de um prédio de dez andares, enquanto tudo acontece: as lembranças claras do claro domingo de sol, o único verdadeiro, ferido e terminal amor... Dessas páginas, desse blog, brotando gerundicamente um sangue assassino, um sangue suicida, ou acidental na fuga...
            Um abraço! O abraço do laço gerativo de mãe! No momento derradeiro, a volta do menino travesso, do menino sem pai, do menino fruto sistêmico de uma sociedade dedo-dura, de uma visão lispectoriana, não, roncelina.
            A consciência, de repente, acorda na sarjeta abismática, acorda no instante do apagar-se para ir com o vento para fora do mundo cheio de sol, vermelho de fogo da paixão e de sangue afogador de todos os sonhos.
            Ler um conto como “O Olho da Rua” faz não refletir, num soco somente leva à constatação de que a vida vale a pena, nem que seja um breve momento de triste despedida. Acontece tudo em breve compasso de dureza.

                                                       Roque Aloisio Weschenfelder

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Conto vencedor do VII Concurso Contos do Tijuco "Whisner Fraga"



o olho da rua
Lygia Roncel
O céu estava claro naquela manhã como jamais esteve nem nunca mais estaria. O céu era como se fosse meu coração, brilhando, pulsando, brilhando, pulsando, uma bola de fogo que reluzia ao respirar feito os olhos de um bicho que rosna, mudo e trêmulo, feroz e apavorado. E o domingo ficava tão claro, tão colorido, tão reluzente, como vitrais de igreja com a luz atravessada.
O céu ardia e meu coração, meu céu, meu olho ardiam junto, a dor de um corpo dois segundos antes de ser incinerado ou depois de se atirar na linha do trem. Angústia, angústia, angústia, as nuvens e as horas e as aves gritavam angústia e somente eu escutava, porque o mundo é surdo-mudo e corre assustado como se alguém o perseguisse, mas dá sempre voltas no mesmo lugar. O mundo está sempre como que parado, à espera.
Eu iria embora. Eu iria, embora quisesse ficar. Quisesse ficar ali parado como o mundo, à espera. E quando fechava os olhos e quando os abria, no fechar-abrir comum aos olhos, eu queria sugar o universo todo para dentro, queria cada pedaço daquela manhã, agora desmantelada, encaixado um no outro, pendurado feito um quadro nas paredes de dentro da minha cabeça, para poder olhar para sempre e para sempre poder sorrir. Sorrir, coisa que só às vezes acontece.
Porque o céu estava claro como nunca e a rua se esticava até onde eu ainda podia ver, até onde o ônibus verde e branco dobrava para a esquerda, até a linha pontilhada entre o que é real e o que é sonho. Minha mãe ali dentro de um abraço meu parecia não querer sair, parecia morta, parecia parte de mim, um braço que me agarrava com a força de mil leões. No rosto da minha mãe: mais lágrimas do que pele, como se lhe dessem a notícia da minha morte comigo ali presente, e ela já sentisse agora toda a saudade que viria só depois. Angústia, angústia era um som que eu ouvia, era uma prece que alguém orava em meu nome, e repetia, repetia.
E aquele sol, aquele sal que escorria, aquele mar de adeus que, agitado e quente, eu soluçava no ombro da minha mãe. Aquela rua que era nossa, sempre foi; aquele sol nascendo detrás do muro, muito redondo e muito amarelo como o toldo de um circo que nos cobria, meninos, no caminho da escola. Aquele vento que vazava pelos dedos espalmados, aquele vento que tinha o cheiro de casa, o cheiro da rua, o cheiro da minha mãe. Aquele vento puro e veloz que me empurrava para a bola, que me empurrava para a pipa, que me empurrava para longe com a bicicleta. E eu ria, ria, ria, o vento me fazia rir e eu o engolia.
Naquele dia, porém, não ventava: nada se movia nem ria nem vibrava. As imagens é que cavalgavam sem vento pela abóbada do meu olho, e nadavam – sacudindo os braços e afundando cada vez mais – nos pingos d’água que eu chovia e eram só uma linha vertical que partia dos meus olhos e ia também até o fim daquela rua, dobrava a esquina e secava. Quem dera, quem dera, eu suspirava um ‘quem dera’. E queria ser agora um menino que o vento empurra, um menino que o sol mancha, um menino que a mãe beija. Menino que ri, abre os braços e ri de novo, livre porque desconhece o não ser livre.
As casas todas brilhavam em suas cores fosforescentes, em seus amarelos, verdes, azuis-claros, cores-de-rosa, e seus telhados cor de carne formavam um outro céu, abaixo do azul, onde as maritacas pudessem não voar, pudessem querer ficar, ficar, ir ficando. A manhã, naquela rua, tinha cheiro de bolinho de chuva, de biscoito de manteiga, de mingau. Tinha um cheiro de árvore molhada, um cheiro verde de planta, cheiro doce de terra. Tinha um cheiro de nós quando pequenos. As manhãs eram todas assim, como aquela, exceto pela claridade monstruosa que embrulhava a vizinhança como se o domingo fosse mágico e Deus estivesse para chegar.
E havia um som feito de bocejos, um som feito de vapor de bule, de beijo estalando, de pão estalando, de maritacas sem voo, proseando no telhado. Havia esse som de roupa no varal, para lá e para cá; esse som vagaroso de besouro pousando, de rádio dando bom-dia, de dia trôpego que procura a chave para abrir a porta e então entrar. Era meu som favorito, o som do dia vindo, o som dos passos leves do dia, que era como o das patas de um animalzinho pisando a madeira do assoalho. Era um som mais ou menos assim, de silêncio camuflado. Silêncio de pombas dando voltas no céu, silêncio de olho olhando pombas darem voltas como se fossem planetas distantes em torno dele, sol.
Os dias ali, os dias bons, tinham gosto de jabuticaba. Vinham todos do pomar, em cestos de palha. Minha mãe é que vinha com eles, trazê-los, anunciá-los, com uma euforia que até pareciam dias especiais. Eram apenas dias, iguais no começo e no final, começando com um beijo e terminando com um beijo. Minha mãe, que agora se desesperava no meio do abraço, minha mãe, que agora gemia, beijava, morria, de um modo descoordenado e desnorteado e desesperado de mãe sem filho. E essa despedida tinha um gosto de dia ruim, gosto vermelho de sangue.
Sangue era a cor dos olhos da mulher que então me olhava, espremidos de dor e de surpresa e de pesadelo, os olhos que se apertavam, morrendo, mas que antes me olhavam, olhavam. Era sangue aquilo que encharcava os olhos que me olhavam, o pescoço, o chão, a pia, era sangue que pintava a minha fúria. E também as minhas mãos, e também o objeto pontiagudo que entrou e saiu cinco, seis, sete, oito vezes do corpo minúsculo daquela mulher, que era a minha. E então eu parei, e então eu estava viúvo, e então a camisa era da cor sangue igual aos olhos da minha mulher. De um jeito que me assustou, de tão veloz.
Abri os olhos e lá estava minha mãe, naquele mesmo instante de soluços de outrora, e o céu brilhando, brilhando. Minha mãe arrancada de mim como um braço – e agora abraçar era nosso passado. Minha mãe, coitada, aquela estátua de gesso se curvando diante de mim, se ajoelhando, desabando, como uma casa que é demolida e passa a ser terreno baldio. Antes de me abaixar para entrar no carro, olhei pela última vez a rua, a rua me olhou, a calçada dourada de sol e poeira e pavor. Veio o cheiro de bolinho de chuva e eu quase virei pó, trucidado por uma saudade mais feroz do que a minha fúria. A sirene tinha cor e gosto de sangue. E gritou, gritou, assustou as maritacas, arregalou os olhos da rua.
O carro virou à esquerda no fim da rua, caiu no abismo que havia ali depois do semáforo, no fim do quarteirão daquele dia sem vento, levando consigo uma escuridão que aquela manhã seria incapaz de abraçar com seus braços feitos de luz, braços feitos de cores, braços que eram abraços de quem nunca mais vai se ver. E que então me largavam. E me empurravam para um destino que nem cor tinha, nem vento ou perdão. Eu olhei a vida, enxerguei seu sentido em uma profundeza que só foi possível com a claridade do dia. Os olhos da minha mãe, que eram verdes como os meus, escureceram junto comigo, e nenhum outro dia, entre os que se seguiram, conseguiu trazer de volta o verde que se perdeu, como uma folha que cai e voa para onde os olhos não podem mais ver. Voa para fora do mundo.*

Resultado do VII Concurso Contos do Tijuco "Whisner Fraga"




                    VII Concurso Contos do Tijuco
                              “Whisner Fraga”



RESULTADO:

Comissão Julgadora

O1 - Professora
Iara Maciel Muniz
Língua Portuguesa
Supervisora Educacional


02 - Professora
Gyzely Suely Lima
Professora de Português/Inglês
IFTM – Campus Ituiutaba


03 - Prof.
Dr. Vlademir Marim
Universidade Federal de Uberlândia (UFU)                    
Faculdade de Ciências Integradas do Pontal (FACIP)
Coordenador PIBID/UFU – Líder Grupo NUPEm
 



01 Conto premiado
Autor: Lygia Roncel de Rodrigues Ferreira
Pseudônimo: Jorge Ayres
Conto: “O olho da rua”
São Paulo – SP

Um pouco da biografia da vencedora:
 
*Lygia Roncel tem 30 anos e é formada em jornalismo.
Tem dois troféus em casa de prêmios literários ganhos aos 15 em concursos intercolegiais – um deles do Rotary Club. Foi o que a impulsionou a ser jornalista, porque até então queria ser médica.No currículo tem duas pós-graduações – uma delas em jornalismo literário; a outra pela Faculdade Cásper Líbero, em teoria e práticas da comunicação. Trabalha como revisora da Revista Veja e tem um blog (www.decimasegundadimensao.blogspot.com)
no qual escreve de vez em quando para matar a sede literária. Tem um caderninho que leva a tiracolo onde anota tudo, desde as palavras que as crianças dizem até o jeito como o sol reflete no olho de alguém. Gosta da poesia que está nas ruas, da poesia que não está escrita em lugar nenhum.   


Contos selecionados: (ordem aleatória) 

02 –
Autor: Zelito Nunes Magalhães
Pseudônimo: Xerxes
Conto: “A estátua de Jorge”
Fortaleza – CE

03 –
Autor: Guilherme Giugliane
Pseudônimo: Gabriel Restrepo
Conto: “Suor”
Ribeirão Preto - SP

04 –
Autor: Paulo Thiago da Silva Moura
Pseudônimo: Raphael Vienna
Conto: “Janela Quebrada”
Palmares  - PE

05 –
Autor: Maria Apparecida S. Coquemala
Pseudônimo: Colombina
Conto: “A máscara”
Itararé – SP

06 –
Autor: Roberto Márcio Pimenta
Pseudônimo: Lobo Santo
Conto: “Porta Aberta”
Belo Horizonte - MG

07 –
Autor: André Telucazu Kondo
Pseudônimo: José Matsunaga
Conto: “A caligrafia”
Santo André – SP

08 –
Autor: Gustavo Fontes Rodrigues
Pseudônimo: Koscha
Conto: “Quando Todas as esperanças se vão”
Santos – SP

09 –
Autor: Giovanna Artigiani
Pseudônimo: Marina Millefiori
Conto: “Andrômeda”
Campinas – SP

10 –
Autor: Andréia Alves Pires
Pseudônimo: Laura Lins
Conto: “Azaléia para erva de passarinho”
Rio Grande - RS